AMAPÁ PRODUTIVO GANHA ESPAÇO NA EXPOFEIRA

Público tem a oportunidade de conhecer de perto projetos, ações e experimentos bem sucedidos no setor
O público que visita a 45ª Expofeira do Amapá tem a oportunidade de conhecer de perto projetos, ações e experimentos bem sucedidos no setor produtivo do Estado, através do Programa Amapá Produtivo. Uma grande estrutura foi montada dentro do Parque de Exposições da Fazendinha, no espaço denominado de Shopping da Agricultura Familiar. Lá estão expostos os chamados Arranjos Produtivos Locais (APL´s). Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Ribamar Quintas, no espaço é possível visualizar o que ocorre no interior do Estado em termos de investimentos, incentivos e resultados práticos. O Amapá Produtivo preconiza a formatação das APL´s para dinamizar a economia, ou seja, fazer com que ocorra o processo da cadeia produtiva. Um bom exemplo é o açaí. A população pode acompanhar de perto como vem sendo feito o processo de produção, transformação e comercialização. Isto incluiu o método tradicional e o por meio do manejo florestal, que enriquece ainda mais a área cultivada. Neste último caso, o público tem a oportunidade de saber como é possível aumentar a produção do açaí na mesma área sem perder qualidade. “Uma série de pesquisas feitas por técnicos do governo, com apoio de outras instituições, buscam melhorar a qualidade da palmeira e sua respectiva produção de frutos. Isto permite um melhor ganho ao produtor e tem reflexo direto na renda familiar e na economia local”, enfatiza o secretário. Ribamar Quintas disse que existem no Amapá empresas que exportam o açaí para a Europa e Estados Unidos. Para o secretário, isto é uma clara demonstração de fases da cadeia produtiva que já estão acontecendo no Estado e que são resultados de investimentos do poder público. Outros produtos como a madeira, o mel, a pecuária etc. “É um conjunto de APL´s que estão sendo expostos nos estandes para que a sociedade conheça a revolução silenciosa que acontece no setor produtivo do Estado e que tem reflexo direto na economia, na vida do agricultor e outros setores”, acrescentou. A participação de empresas privadas dentro dos estandes do Shopping da Agricultura Familiar é outro diferencial este ano. É o caso de moveleiros, pesca, setor cerâmico, a Sambazon, pequenos agricultores, microempresários, entre outros. Parte dos cursos e treinamentos está sendo realizada em uma maloca em frente à área do shopping. A programação inclui palestras sobre: recuperação de áreas degradadas a partir de sistemas agroflorestais; biocombustíveis e seqüestro de carbono; estratégias de comercialização da produção familiar; organização rural; curso de produção de banana; degustação de cultivo de hortaliça, uso de forno a gás para produção de farinha de tapioca, tapioquinha e beiju cica; curso de cultivo de banana; tecnologias cerâmicas; mosca da carambola; palestra sobre guia de trânsito animal etc.